Materiais: caixas e placas de poliondas.
Descrição: Qualquer instituição museológica que possua peças pequenas em seu acervo lida com situações de risco, tais como: a dissociação das partes, perdas de referencial e, claro, o desaparecimento de objetos. Para tentar evitar tais problemas, desenvolvemos uma caixa com divisórias internas, onde fosse possível acondicionar partes de um mesmo objeto ou vários em um único lugar. O objetivo é agrupar diversas peças em grandes caixas que facilitem a localização e guarda dos objetos museológicos e, visando o reaproveitamento de materiais, nos valemos de antigas caixas de poliondas ou retalhos disponíveis.
Para a realização das divisórias, cortamos retângulos de poliondas que possuíam a mesma altura ou largura e profundidade da caixa em que seriam inseridos. Para unir as divisórias é preciso realizar cortes que cheguem à metade da altura das tiras que se ligarão. Por exemplo: para unir a tira A na tira B, é preciso realizar um corte na metade de cada tira onde a junção deve ocorrer, e assim sobrepor uma à outra. Desta maneira cada nicho formado pela junção das tiras de poliondas será responsável por alocar um objeto do acervo.
A forma de acomodação de cada objeto dentro do nicho fica a critério da equipe de conservação, podendo ser utilizado algodão, ethafoam e outros materiais.